Com oferta do Palmeiras, Gilson Kleina se reúne com cúpula da Ponte

Palmeiras propõe contrato até o fim de 2013 e já aceita pagar a multa rescisória do técnico, que tem vínculo com a Macaca até o fim deste ano

Após o fim das conversas com Paulo Roberto Falcão e da ideia de contar com Adilson Batista, o Palmeiras resolveu dar uma última cartada por Gilson Kleina, treinador da Ponte Preta. O Verdão fez uma oferta tentadora ao comandante na noite da última terça-feira, e Kleina vai se reunir com a diretoria da Macaca após o treino da manhã desta quarta. A cúpula do Alviverde está confiante de que o encontro seja somente para que o técnico comunique ao time de Campinas que está indo para o Palmeiras.

Se antes o Verdão queria um técnico até o fim deste ano, apenas para livrar o time do rebaixamento, agora o clube propôs um contrato até o fim de 2013, com um salário na casa dos R$ 300 mil, e já aceitou pagar a multa rescisória de Kleina, que tem vínculo com a Ponte até o fim deste ano. Mesmo que o Palmeiras caia, o comandante terá sequência no clube, dirigindo o time na Libertadores e na Série B do Brasileiro. A oferta seduziu o treinador, mas a Macaca não gostou nada da forma como a história foi conduzida.
Segundo a assessoria da Ponte, o presidente Márcio Della Volpe ficou irritado com o fato de o Palmeiras procurar diretamente o técnico, considerando o ato uma "falta de respeito e irresponsabilidade". O mandatário fará de tudo para convencer Kleina a ficar na Ponte.
Gilson Kleina chegou ao Majestoso em dezembro de 2010 para iniciar a montagem do elenco de 2011. Durante esse período, conquistou o acesso à elite nacional, levou a Ponte às quartas de final do Paulista de 2011 e às semifinais do Paulista de 2012, além das oitavas de final da Copa do Brasil na atual temporada. Foram 115 jogos, com 48 vitórias, 32 empates e 35 derrotas. É o técnico com mais partidas consecutivas à frente da Macaca nos últimos 15 anos.
Antes de Kleina, o Palmeiras havia conversado essa semana com Paulo Roberto Falcão, mas o valor salarial pedido pelo treinador foi considerado alto demais, e não houve acerto. Adilson Batista passou a ganhar força, por ter sido indicado por Luiz Felipe Scolari, técnico anterior, mas a diretoria preferiu procurar Kleina antes de tentar Adilson.